sábado, julho 15, 2006
Machen entendeu o espírito da coisa
Do conto “O Idealista”, de Arthur Machen:Atravessou a correria e a torrente do Strand, a maré cheia de uma tarde de sábado, ainda refletindo sobre o ultraje e elaborando uma frase mordaz para uso futuro, acumulando palavras que fariam Beever estremecer. Estava perfeitamente ciente de que jamais pronunciaria uma dessas frases cortantes, mas a pretensão o acalmava, e começou a se recordar de outras coisas.
MACHEN, Arthur. O Terror seguido de Ornamentos em Jade. São Paulo: Iluminuras, 2002. p. 118.
Machen entendeu o espírito da coisa, é claro.
O espírito da escada é bem por aí mesmo.
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