Eu lembro do Odyssey... Humm. Chutlhu says... Baka Shinji Oh my... Enigmas do macaco se7e




sábado, fevereiro 25, 2006
 
Ergo Kiss, Paradise Proxy


Vi no começo desta semana o primeiro episódio de Ergo Proxy, novo anime pelo qual eu já estava criando alguma expectativa. Embora a estréia oficial na televisão japonesa tenha sido hoje (ou será hoje, sei lá, entender fuso horário não é comigo...), uma versão sem as seqüências de abertura & de fechamento do primeiro episódio foi exibida no começo do mês. Logo em seguida, inevitavelmente uma versão com legendas em inglês já estava nas internetes. & foi esta que eu vi.


A expectativa foi justificada. Trata-se de um belo & intrigante trabalho, com muito potencial. Confesso que não entendi muito do que acontece no primeiro episódio; tudo é muito misterioso & algumas coisas simplesmente acontecem. Mas é apenas o primeiro episódio, & mais para frente as coisas devem ficar mais claras.
A parte técnica é tão boa quanto parecia ser no trailer. A questão, como sempre, é se a qualidade será mantida a mesma ao longo dos mais de vinte episódios que Ergo Proxy terá. Normalmente isso raramente acontece com animes para televisão...


Humm, a música de abertura do anime é “Paranoid Android”, do Radiohead. A produção de Ergo Proxy teve que mostrar um trecho do anime para a banda para conseguir permissão de usar a música. Pelo jeito, a banda gostou do que viu. Inevitavelmente, a música não deve ter sido usada na íntegra, já que “Paranoid Android” tem uns cinco minutos de duração, se não me engano, enquanto que as aberturas de animes dificilmente chegam aos dois minutos. & como “Paranoid Android” tem várias mudanças de andamento, tenho certa curiosidade em saber qual(is) trechos da música foram escolhidos. De qualquer forma, pelo menos o título da música tem tudo a ver com Ergo Proxy.
& o meu fanbsubber favorito irá legendar, segundo as internetes. Com sorte até o fim da semana que vem o primeiro episódio já esteja disponível.

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Pois é, mal voltei & prontamente retomei minhas baixações animéticas. Uma das melhores coisas que andei pegando foi o primeiro episódio de Paradise Kiss, anime peculiar sobre moda, um dos mais interessantes do ano passado. Mostra uma garota que, meio sem querer, acaba virando modelo para um grupo de estudantes esquisitos de moda. O ateliê deles (o “Paradise Kiss” do título) está participando de um concurso da faculdade que freqüentam, & após um deles ver a garota caminhando na rua, esta acabou entrando (meio a contragosto, à princípio) na história.
É muito bom, com um ritmo meio estranho & visualmente criativo, além de uma temática diferente & esteticamente orientada.
& parece que esse negócio dos japoneses usarem músicas de bandas ocidentais em seus desenhos corre o risco de virar moda. Antes do Radiohead emprestar música para o Ergo Proxy, os escoceses do Franz Ferdinand fizeram o mesmo para Paradise Kiss, cujo tema de encerramento, “Do You Want To”, é deles.
Humm, acho que deve ser moda mesmo, pois acabo de lembrar que um outro anime do ano passado, Speed Grapher, tinha como tema de abertura uma música do Duran Duran... Ah, & há o tema de abertura de Mushishi (outro anime do ano passado, provavelmente o melhor de 2005), “The Sore Feet Song”, uma balada (linda, aliás) de um tal Ally Kerr, ascendente cantor escocês (é, de repente o Japão adora a Escócia...)
(& eu adoro os parênteses...)

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terça-feira, fevereiro 21, 2006
 
Fim das férias

Pois é.
É isso.
Foi-se...
Principal acontecimento das férias: fiquei exatos sete dias sem tomar banho, pois meu banheiro sofreu reforma. Todo o piso foi trocado & parte do encanamento, para assim acabar com a infiltração que incomodava os vizinhos de baixo.
Foi um saco.
Nem vou falar aqui dos expedientes que tive que usar para dar conta das necessidades humanas, demasiadamente humanas, do corpo, uma vez que o vaso sanitário foi arrancado & assim ficou por quase todo o período da reforma.
Foi sórdido.
A dona do apartamento, muito desconfiada de imobiliárias, veio lá do interior só para resolver o problema em seu imóvel. Contratou um sujeito para fazer o trabalho, & foi no apartamento várias vezes, para supervisionar tudo. Bah. É uma mulher religiosa. & meio ingênua, ao que parece. Houve uma vez em que ela, eu & o sujeito que fazia a reforma fomos no apartamento de baixo, para ver os danos que a infiltração havia causado nas paredes & no teto. Os vizinhos de baixo são dois homens. Gays, obviamente gays, sem margens para dúvidas de que são gays. Daí, nós voltamos para o meu apartamento &, falando sobre como resolver toda a situação, ainda então um pouco pendente, ela comentou: “Será que eles são irmãos?”, referindo-se aos dois de baixo. & eu pensei: “Bah... os dois não se parecem em absolutamente nada fisicamente, um deles fala daquele jeito completa & inconfundivelmente gay de falar, & nós acabamos de ver uma enorme cama de casal no quarto dos sujeitos & ela ainda me pergunta isso...”.
Foi surreal.
Ah, bem, mas o banheiro agora está melhor do que antes, & a situação incômoda de não se ter um banheiro em casa já não mais existe.
Acabou.
Assim como as férias.
Foi.


sábado, fevereiro 04, 2006
 
Sete seqüências de sete asteriscos

Voltei da viagem de resgate de coisas minhas a muito extraviadas (vide post anterior).
Crom, eu odeio ônibus. Odeio tanto que tenho dificuldade de acreditar que eu realmente tive um período da minha vida na qual viajava de ônibus quase todo dia de uma cidade para outra por causa da faculdade.
Mas isso aconteceu, eu sei que aconteceu.
Mesmo eu odiando ônibus.
& eu também odeio carro, aliás. Veículos, na verdade. Eu odeio veículos. Sou justo com o meu enorme ódio por veículos. Odeio todos, sem distinção significativa de quantidade ou tipo de rodas, tipo de propulsão & quetais.
Mas diabos, eu odeio ônibus.

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Antes de voltar para meu apartamento, carregando os quilos & quilos de papel com desenhinhos neles que eu busquei (& que afetuosamente chamo de “quadrinhos”), resolvi passar uma última vez no serviço, para terminar algo começado pela manhã. & aqui estou. Mas quero voltar logo, pois tenho ainda muito o que escutar do meu novo Sisters of Mercy, First and Last and Always, adquirido no dia 1º do corrente.
Tem “Black Planet” nele.
Adoro “Black Planet”.
Não há ônibus em “Black Planet”.

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Da rápida navegada pelos meus locais de sempre na internet, a notícia que mais me surpreendeu foi a da morte do Seth Fisher, artista extraordinário que trabalhava, de vez em quando, com quadrinhos. Eu já havia sonhado em, algum dia, ver o Fisher ilustrando algum roteiro do Grant Morrison, o que provavelmente resultaria na maior sandice desenfreada de todos os tempos.
Agora, não mais. Tsc.

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Eu sou autista social, não sei muito bem o que é normal ou atual nos comportamentos humanos & nos relacionamentos entre as pessoas. Logo, não sei se escutar expressões “Ah, o fulano não é bem-nascido” para caracterizar uma pessoa é considerado como uma baita cretinice preconceituosa por todo mundo, ou se sou só eu que assim penso. Só sei que hoje minha mãe veio falando para mim do novo namorado da minha irmã mais nova, & o descreveu, logo de cara, desta forma, que ele não era “bem-nascido, ao contrário de vocês [eu & meus irmãos...]”. Bah. Depois ela até que disse que o sujeito parecia ser bom moço... apesar, claro, do pequeno detalhe dele não ser “bem-nascido”.
Que vontade eu tive de mandar aquela idiota bem-nascida à puta que a pariu.

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Sim, sim, sou desnaturado mesmo, & muito. Se eu fosse mencionar de alguma forma a outra fonte de (péssimo) material genético que me deu origem, seria tal a virulência que teria que aprender todos os palavrões que ainda não conheço para dar conta da história.
Nah, mudando de assunto...

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Quarta agora vai começar uma obra no meu apartamento. O piso do banheiro vai ser tirado fora, & um novo será colocado em seu lugar. Que maravilha. Isso vai levar alguns dias. O pior é que nem se tem absoluta certeza de que o piso do banheiro (ou melhor, uma deficiência no seu isolamento ou coisa que o valha) é de fato a fonte da infiltração que está incomodando meus vizinhos de baixo, criando bolhas na pintura de seu teto & quetais. Mesmo, o piso do banheiro é o suspeito mais viável.
& posso muito bem passar o resto da minha vida sem ter que escutar nunca mais a expressão “caixa de gordura”, obrigado.
Caixa de gordura pode não ser ônibus, mas eu odeio também.

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Das coisas vistas na internet hoje, também me chamou a atenção que The Gathering estará mês que vem no Brasil. Uma excursão para o show em São Paulo já está sendo organizada, aqui. The Gathering é uma ótima banda, gosto muito do pouco que conheço. Pena que, como não é de surpreender, Porto Triste não ganhe seu show...

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& finalizando, lembro agora que um sujeito meio hippie me perguntou, quando entrei no ônibleeeargus, como eu conseguia agüentar o calor do dia de hoje (bem elevado, aliás) vestido todo de preto. Acontece que estou no meu normal de verão: calças, sapatos & camiseta de mangas longas, tudo preto. Pelo jeito, há quem estranhe. Nem sei mais o que respondi, mas deve ter sido algo monossilábico & pouco simpático.
Autismo social em ação.
& diabos, quero colocar alguma imagem nessa brancura de blog.
Se eu ainda tivesse algum tempo hoje, procuraria por uma foto de ônibus completamente destruído...

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Bloqueio midiático semi-completo

Estou de férias desde o primeiro dia do mês. Retorno ao trabalho após o dia 20 do corrente. Logo, este blog vai ficar ainda mais esparso, vazio de conteúdo & desinteressante do que de costume (se é que tal coisa é possível...). Pois meu único acesso a internet é no local de trabalho (que é onde estou agora, sábado de manhã, uma hora antes de ter que ir para a rodoviária para empreender uma viagem de resgate de coisas minhas há muito extraviadas).
De certa forma, estou em modo de bloqueio midiático semi-completo: sem internet, sem televisão (não tenho uma), sem jornais (não assino nenhum), sem rádio (certo, eu tenho um, mas acho que escutar rádio é muito chato & mesmo irritante). Também não tenho telefones, nem residencial, nem celular, tampouco qualquer coisa que possa ser chamada de vida social, & só saio do meu apartamento para suprir as necessidades mais básicas (comprar comida & quadrinhos, basicamente).
Acho que não fico mais do que três dias longe da internet desde 2001 ou... sei lá.
Minhas mãos haverão de sofrer tremedeiras causadas pela abstinência.



Espírito da Escada

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