Eu lembro do Odyssey... Humm. Chutlhu says... Baka Shinji Oh my... Enigmas do macaco se7e




sábado, maio 27, 2006
 
Uma nota pornográfica & mooreana


Em agosto vai ser publicado nos EUA um trabalho que levou 16 anos para ser finalizado: Lost Girls, de Alan Moore & Melinda Gebbie.
É uma história em quadrinhos que mostra o imaginário encontro de três das mais célebres personagens infantis (& igualmente imaginárias) de todos os tempos: Alice (aquela do País das Maravilhas, é claro), Wendy (a que visitou a Terra do Nunca, obviamente) & Dorothy (“acho que não estamos mais no Kansas, Totó...”).
Mas se o ponto de partida pode parecer infantil, pelo menos em sua escolha de personagens, o resultado final está longe disso, pois Lost Girls é a tentativa de Moore em oferecer uma visão mais artística & bela de algo que não goza (er...) da melhor das reputações: pornografia.
& muita pornografia.
Diz quem já leu os três luxuosos volumes de Lost Girls que todo tipo de ato sexual imaginável é mostrado na história, atos estes que têm como protagonistas ou as três personagens principais, ou os vários coadjuvantes. & como isso inclui desde sexo entre crianças, até pedofilia & zoofilia (humm, parece que Dorothy & aquele leão covarde tem seu momento de intimidade...), já vi em alguns fóruns norte-americanos a seguinte preocupação que algumas pessoas estão tendo: “será que eu vou ser preso por ter comprado isso?”
Heh...
Logo, a despeito de qualquer grande mérito artístico que a obra possua (& que tenho certeza que possui, pois trata-se de Alan Moore), é bem capaz que seu conteúdo, que inegavelmente tem um potencial para polêmica dos mais acentuados, coloque Lost Girls em uma posição complicada nos próximos meses, dado o estado ridiculamente conservador da sociedade norte-americana atual.
Mas é Alan Moore tentando fazer um registro artisticamente válido da imaginação sexual humana, ao mesmo tempo em que faz um tipo de compilação do que já foi feito de notável em termos de pornografia (o que inclui citações a desde os óbvios Marquês de Sade & Egon Schiele até vários outros obscuros nomes & pseudônimos), & isso é o que importa.
&, por mim, só quero que a Conrad, a Devir ou a novata Pixel publiquem Lost Girls aqui. Mesmo porque importar algo que custará 75 dólares (três volumes luxuosos em capa dura com sobrecapa, formato grande, acomodados em uma caixa...) não vai ser para todo mundo.
Mas, até aí, Lost Girls não é para todo mundo mesmo...
(& aqui tem uma entrevista com Moore, & aqui tem outra, & aqui há algumas páginas de Lost Girls. As entrevistas são leituras das mais interessantes, cabe frisar).


 
Uma nota mortal & gaimaniosa

Vi que a primeira edição brasileira de Os Filhos de Anansi, novo livro de Neil Gaiman que chega às livraria nos primeiros dias de junho, já se esgotou.
Impressionante como o Gaiman parece ficar mais & mais popular com o passar dos anos. A edição em capa dura de Sandman da Conrad é um notável sucesso, que gerou uma moda entre editoras nacionais de lançar alguns de seus quadrinhos nesse formato luxuoso (& caro), objetivando venda mais em livrarias do que em bancas de revista.
Aliás, creio ter visto no site da Conrad algumas semanas atrás que será publicado dentro em breve um volume de Morte, que acredito será a primeira mini-série, O Preço da Vida, & em formato similar ao adotado para Sandman, espero eu.
O que acho ótimo.
& que venha o seguinte, O Grande Momento da Vida, logo depois, ainda mais porque serão então publicadas no Brasil as páginas extras que expandem um pouco o final da história, & que não fizeram parte da edição em fascículos que a Abril publicou aqui lá pelos idos de 1997 ou 1998.


 
Uma nota planetária & ellística

Um monte de Warren Ellis nos últimos meses.
As últimas histórias do Quarteto Fantástico que ele escreveu (& que marcaram sua volta à Marvel & aos super-heróis, quer ele goste ou não...), sua trilogia Ultimate (Nightmare, Secret & Extinction, que aqui está sendo publicada como uma mini-série só, sob o título “Pesadelo Supremo”), o segundo volume de Planetary & suas últimas quatro histórias de The Authority, ainda inéditas no Brasil.
Para quem não tinha nada de muito significativo publicado no país por um longo tempo, até que está de bom tamanho. Principalmente Planetary & The Authority, dois dos três mais importantes trabalhos do Ellis (o outro é Transmetropolitan), & que estão saindo pela Devir em formato livro, com bom acabamento.
Planetary é pós-modernismo direto: três “arqueólogos de mistérios” buscam descobrir a verdade escondida do século XX, num mundo em que todas as coisas que habitam a literatura de aventura vitoriana, a literatura pulp dos anos 30, os filmes de monstros japoneses, os filmes de ação de Hong Kong, as ficções científicas B dos anos 50, as histórias em quadrinhos de super-heróis, as conspirações no estilo Arquivo X, & toda & qualquer outra forma de ficção popular, coexistem harmoniosamente... ou quase.
É um belo exercício de metalinguagem, o Planetary de Warren Ellis & John Cassaday. Que venha logo o terceiro volume.


 
Uma nota desastrosa & milliganética

Peter Milligan, no seu melhor, é um escritor fantástico. Skreemer, Enigma & Shade: O Homem Mutável são das melhores histórias em quadrinhos que já li. Agora, quando ele dá para ser ruim, é uma pena, mas ele fica ruim mesmo. Digo isso após ter lido as duas primeiras histórias dos X-Men que ele escreveu, publicadas este mês aqui. Um desastre. Também, X-Men não é o tipo de coisa que case bem com a sensibilidade esquisita & meio subversiva de Milligan, mesmo que, em teoria, os X-Men deveriam ser sobre esquisitice & subversão. Ma não são, bem ao contrário, os X-Men são o mainstream do mainstream, ainda mais estrelando filmes blockbusters hollywoodianos.
Sem liberdade, resta um Milligan tentando escrever algo que nunca soube escrever: uma típica história de super-heróis.
Tsc. Que desperdício.


sábado, maio 20, 2006
 
Trocando a escada

Mudei de novo a imagem ali de cima.
Acho que essa nova é mais apropriada &, modéstia à parte, creio que ficou bem razoável.
Agora, eu não tenho certeza absoluta de onde roubei peguei ela. Como faço uso freqüente & mesmo abusivo do botão direito & de seu maravilhoso salvar-imagem-como, nem sempre sei os lugares de origem de cada uma das imagens guardadas no disco rígido. Entretanto, desconfio de que essa bela foto de escada veio de um certo fotolog. Confirmarei isso depois. & espero que não haja problema em usá-la.


 
Cthulhu says: “Standards are good for you”

Eu odeio normas técnicas da ABNT.
O que não me impediu de fazer meu trabalho de conclusão de curso sobre elas.
Mas eu odeio normas técnicas da ABNT.
Uma das coisas que me manteve mais ocupado do que o normal nesta semana foi um trabalho de normatização de TCC que fiz para um sujeito do Direito da PUC. Eu não procuro esse tipo de coisa, mas às vezes (raramente, na verdade) alguma pessoa conhecida acaba me indicando para alguém, & daí eu faço.
Sempre acho que vai ser algo rápido & tranqüilo de fazer, & então eu vejo o trabalho acadêmico a ser normatizado, & lamento o dia em que nasci... Isso não vale para esse último que eu fiz, o do cara da PUC, mas tenho 77% de certeza absoluta de que o pior TCC de todos os tempos da história do mundo & do universo passou pela minha revisão meses atrás. Nem o Grande Cthulhu seria capaz de produzir tamanho horror, no auge de seu merecido reinado nos bons tempos de trevas reinantes neste presente planeta. & a autora desse crime contra a humanidade nem se deu ao trabalho de me pagar ainda, tsc.
& eu odeio normas técnicas da ABNT, mas odeio mais ainda os manuais com diretrizes de como trabalhos acadêmicos devem ser apresentados que algumas faculdades fazem. Muitos dos que eu já tive o desprazer de ler são horríveis, cheios de erros grosseiros, incoerências & péssimos exemplos.
Elas, as faculdades, acabam por exigir algo que elas mesmas não são capazes de fazer.
É ridículo.
Bem como as normas técnicas da ABNT.
Que, aliás, eu odeio.

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Todo o nada do mundo

Duas semanas atipicamente ocupadas & atarefadas para mim, esta que hoje termina & a anterior. Não gosto disso. Vai contra os meus princípios éticos mais fortes, que são o da Vadiagem & o da Máxima Ausência Possível de Esforço.
Não acredito no esforço, aliás. Nunca me convenceu muito essa história de que é necessário muito esforço & trabalho duro para chegar a algum lugar. Sempre fui mais partidário do não fazer nada & esperar que as coisas se resolvam por si mesmas. Pois, normalmente, é o que elas fazem. Ou, pelo menos, é assim que tem sido para mim, na maioria das vezes.
Claro que essa postura admirável que eu tenho requer certos atributos àquele que quiser tê-la. Uma boa dose de paciência, por exemplo, é algo que se faz inevitavelmente necessário.
& acho que eu estava pensando sobre algo relativo à paciência poucos dias atrás, & caso tivesse tido tempo então, teria registrado o tal pensamento aqui. Como não foi o caso, humm, percebo agora que ele, o pensamento sobre paciência, foi-se, & não tenho muita idéia agora de seu real caráter. Era algo relativo ao nada, disso tenho certeza. Paciência & nada, & talvez mais alguma coisa.
Eu poderia fazer um esforço mental para tentar recuperá-lo, mas, nah, para quê?
Não tenho paciência para fazer esforço, só tenho paciência para esperar.
Então vou esperar o pensamento sobre paciência & nada voltar, assim, meio que por conta própria...
& se nada vier, paciência.


sábado, maio 13, 2006
 
Absolutamente nada

& nem tive tempo para escrever alguma coisa por aqui nesta semana.
Também, não se perdeu nada.


sexta-feira, maio 05, 2006
 
Sexton Furnival explica o espírito da coisa

Mas então, o espírito da escada...
...é a tradução literal de l'esprit d'escalier. Se não me engano, a expressão foi cunhada pelo iluminista francês Denis Diderot, um dos criadores da célebre & pioneira Enciclopédia Francesa.
Quanto ao significado, deixo a explicação do mesmo para Neil Gaiman & Chris Bachalo, pois afinal fiquei sabendo da existência do termo quando li o primeiro dos três capítulos de Morte: O Preço da Vida, mini-série derivada de Sandman publicada mais de uma década atrás (& que eu li em 1995, meus cabelos brancos não mentem...).
Assim, sem mais delongas, coloco aqui partes de duas das páginas do primeiro capítulo de Morte: O Preço da Vida, capítulo este cujo título é, muito apropriadamente, “O Espírito da Escada”:





 
New Model Army

Tenho escutado muito, muito New Model Army nas duas últimas semanas.
Nunca dei atenção para essa banda, daí fui ver o que dava para deletar de mp3s do computador que uso aqui no trabalho, & me deparei com uma dúzia de faixas dessa banda que sempre deixei meio que relegadas, de lado mesmo. Bem, antes de apagá-las, por serem inúteis, por nunca serem escutadas, eu... as escutei.
& bah.
Elas foram salvas.
Grande New Model Army, fui muito injusto, neglicente inclusive. Mea culpa, mea culpa.
& o engraçado (ou não, depende...) é que tenho essas músicas desde cerca de janeiro de 2005, quando, se não me falha a memória, a Thiane comentou no finado blog da Deus & o Diabo algo sobre New Model Army, & prontamente o Charles Pilger ofereceu via comentário um belo link que levava a um site com muitas músicas da banda. Eu, que nada tinha a ver com o assunto, aproveitei a porta dos fundos aberta & me meti a baixar, sub-repticiamente, o que tinha no tal link.
New Model Army era então uma banda cujo nome me era conhecido, mas cujo som não. Logo, após baixadas, escutei uma música, duas, não me convenceu muito, & nunca mais...
...até duas semanas atrás.
& agora “Bad Old World” é uma das minhas músicas favoritas, escuto pelo menos três vezes por dia.
Heh, a incrível descoberta das coisas-óbvias-que-estão-bem-aqui-debaixo-do-nariz-todo-esse-tempo...


terça-feira, maio 02, 2006
 
Mesmo espírito, escada diferente

Ou seria o contrário?
Bem, tanto faz.
De vez em quando a foto de escada que ilustra o template deste blog não carrega, uma vez que ela se encontra armazenada no meu antigo blog. & quando ela não carrega, isso acaba estragando todo o resto do template, ou melhor, apenas deixa claro o meu amadorismo em fazer essas coisas. Assim, coloquei essa imagem aí em cima, em cárater temporário, já que pretendo continuar com aquela outra imagem, por vários motivos.
Mas digo que essa ilustração da Sho Murase casa-se perfeitamente com o título do blog. Embora o “Espírito da Escada” ao qual eu me refiro aqui não tenha absolutamente nada a ver com espíritos literais, fantasmas & coisas do tipo. Trata-se de uma expressão de origem francesa, mas isso fica para outra hora.


 
Joelhos quebrados

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Espírito da Escada

Espírito da Escada

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