Eu lembro do Odyssey... Humm. Chutlhu says... Baka Shinji Oh my... Enigmas do macaco se7e




sábado, junho 23, 2007
 
Síndrome do Tal, Fulano de

Quando, ao voltar para casa, eu pego a correspondência (quando há; raramente há), & vejo que o nome do destinatário (no caso, o meu) foi escrito, por exemplo, Tal, Fulano de em vez de Fulano de Tal, eu já sei de cara que é coisa de *bip*tecário.
Seja o conselho regional, ou uma tal associação cuja razão de existência até hoje não sei direito, seja propaganda do próximo congresso da classe.
Sempre assim.
É muita afetação *bip*teconômica, essa coisa de escrever Tal, Fulano de em vez de Fulano de Tal no envelope.
Crom.
Também não precisamos justificar toda hora o quão adequado é o trocadilho boboteconomia, não é mesmo?
Um pouco menos de humor involuntário, por favor.

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quinta-feira, junho 21, 2007
 
O P de Deus

“E criou Deus o homem à sua imagem.”
Será mesmo?
Esse tipo de afirmação, que por ser bíblica acaba sendo mais levada a sério do que deveria, pode ocultar possibilidades inerentemente desconcertantes.
Estamos cientes de que, ao modelar Deus a partir das formas humanas, talvez se tenha procurado dignificar o homem e sua aparência, associando-os a algo superior, divino. No entanto, um resultado colateral dessa associação é que, se por um lado o homem eleva-se de sua condição mundana, ao ter em si a imagem de Deus, por outro a própria figura de Deus corre o risco de assumir contornos notavelmente ridículos e constrangedores. Como bem atesta o que a seguir se escreve...
Ora, muito bem. É assim mesmo. O homem foi feito à imagem e semelhança do seu Criador. Por conseguinte, o Criador tem a imagem de Sua criatura.
E, aqui, poderíamos parar um momento e perguntar: mas qual criatura, exatamente? Queremos saber, é claro, o sexo da dita cuja. Sim, pois quando se usa a palavra “homem”, como da forma acima empregada, o vocábulo em questão pode ser subentendido como sinônimo de “ser humano”, ou mesmo “humanidade”. E nessas expressões não se abriga só o homem, per se, mas também a mulher.
Então, nós paramos um momento e perguntamos. E esse “momento” se revela fugaz, pois reparamos que estamos a falar de algo escrito na Bíblia. A palavra “homem”, no caso supracitado, quer dizer tão somente “homem”, o macho da espécie. Afinal, segundo o Gênesis, a mulher surgiu depois do homem, criada que foi a partir de uma mera costela do mesmo. E uma costela envaginada, com um infeliz fetiche por serpentes e frutos proibidos, não tem lugar de muito prestígio nos textos sagrados.
Concluímos, então, após esse pequeno parto explanativo, que Ele... é um menino.
Pois bem. Deus é homem, cabra macho da peste. É Pai, e não Mãe. É Criador, e não Criadora.
Mas, se Deus é aparentemente igual ao homem, eles, Deus e homem, de fato se parecem? Em tudo? Deus tem orelhas, tem olhos, tem estômago, fígado, terá Ele pés e joelhos? A mão de Deus já está bem documentada, ela já conhecemos. E quanto ao resto? Voltando às passagens bíblicas, eliminamos nossas dúvidas. As palavras são simples: “[...] à sua imagem”. Como o homem tem orelhas, olhos e todas as outras coisas citadas, que juntas formam a sua imagem humana, é lógico afirmar que o Criador também as tenha.
E, agora, chegamos a um ponto delicado. Uma vez que, no momento de sua criação, o homem estava, com absoluta certeza, nu, é justo dizer que Deus também estava nu, pois se estivesse vestido, com um belo manto branco, por exemplo, a boa lógica nos diz que o homem teria que ter sido criado já vestindo, ele também, um belo manto branco, para ter de fato a imagem do Senhor. Assim, tendo isso em vista, enxergamos a verdade: Deus estava nu. E, provavelmente, Seu pênis estava bem à mostra.
Virgem Maria!! Pênis? Deus tem um pênis? Tal afirmação nos parece absurda e chocante, num primeiro momento. E o fato de Deus andar por aí, pelado, sem a menor vergonha na cara, faz-nos pensar no real sentido da vida... Mas que outra alternativa temos? Talvez Deus seja liso entre as pernas... Entretanto, nesse caso, ainda teria Deus a imagem do homem, e vice-versa? Improvável, porque homem que é homem tem o quinto membro, e sobre isso não se discute. Enfim, a resolução para esse dilema é uma só: o pênis divino existe.
Mal resolvido um dilema, surge outro. Nós indagamos: mas para que diabos (e perdoamos a nós mesmos pela expressão imprópria...) serviria tal elaborado apetrecho orgânico, num ser como Deus? No homem, o famoso órgão tem a grande finalidade de permitir a reprodução da espécie (o que faz com uma pequena ajuda daquela já citada costela da danação...). E quanto a Deus? Sendo o maior de todos os solitários, o único e absoluto espécime de si mesmo, parece-nos desnecessária a existência do pênis celestial. Se pelo menos houvesse uma Deusa para lhe fazer companhia, e que justificasse sua protuberância fálica...
E assim consideramos, mas só até vislumbrarmos a verdadeira natureza do portentoso em questão. A obviedade nos atinge, com impacto, e descobrimos, finalmente, a utilidade do quinto membro do Todo-Poderoso.
Sabendo agora dessa suprema verdade, os mistérios da criação se esclarecem. A ferramenta utilizada por Ele para extrair algo do nada se revela. A potência celeste se anuncia, ereta, e seis dias de intenso trabalho se sucedem, para que, então, no clímax onipotente, o universo, em toda a sua glória, possa ser ejaculado pelo instrumento fálico de Nosso Senhor Todo-Foderoso.
Sim, agora nós sabemos. E, sabendo, rezamos.
Pelo Pai, pelo Falo e pelo Esperma Santo, amém, pois somos todos filhos da divina mão peluda de Deus.

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Sobre o P, ou abaixo do P, tanto faz

Acima texto antigo, de 1999.
Na falta de assunto novo, vai coisa velha.
O texto não funciona muito bem em algumas partes, & o raciocínio me parece furado aqui ou ali, mas ele serviu bem para a disciplina de língua portuguesa da Faculdade, para a qual fora escrito.
Então, serviu para algo.
Mas, francamente... vai saber se não é assim mesmo que tudo foi criado? Ora, não é uma explicação necessariamente pior que qualquer outra de origem religiosa.
Pois religião & seus problemas lógicos intrínsecos sempre dão margem para essas coisas ocasionalmente divertidas.
Se bem que às vezes brincar com isso é como chutar cachorro morto.


quarta-feira, junho 06, 2007
 
O menor dos males ainda pode ser bem grande

Sou livre.
Ontem paguei a décima primeira & última parcela da televisão & do aparelho de DVD.
A felicidade do ser humano é saber que se pode chutar & arrebentar a televisão sem depois ter de gritar “merda!, nem terminei de pagar esta bosta ainda!”.
Em vez disso, apenar gritaria “merda!, chutei & arrebentei a minha preciosa televisão que levei onze malditos meses para pagar!”
O que, claro, é bem melhor.

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sábado, junho 02, 2007
 
Cthulhu says: “Dr. Octopus is the best”

& só para concluir meu momento aracnídeo: lembrei de uma cena para mim antológica, de uma história do Aranha publicada no Brasil poucos anos atrás. Texto de Mark Millar, arte de Terry Dodson.
Na história, o Aranha foi parar no hospital, após uma briga bem violenta com dois de seus inimigos clássicos, Electro & o Abutre. Este último, querendo acabar de vez com o sujeito que vinha lhe infernizando a vida desde sempre, descobre o paradeiro do agora acamado & espancado Peter Parker, invade o local & captura o combalido herói. Que não estava usando seu uniforme, mas estava com o rosto tão enfaixado que não dava para identificá-lo direito.
Nos céus de Nova York, o Abutre arranca as faixas do rosto do seu eterno nêmesis, & temos então a seguinte cena:


Heh.
Gosto das palavras-chave: Frentista. *bip*tecário. Deprimente. Zé-ninguém.
Até parece uma equação matemática.
Mas que vilão maldoso, esse Abutre.

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Peter Parker & a franja emo do mal

Vi Homem-Aranha 3 no último sábado.
Curiosamente, vi também Homem-Aranha 4.
Pois, sabe, parece que alguém achou que seria boa idéia misturar dois (ou mesmo três...) filmes diferentes, com tramas diferentes, num só, meio que para ver no que iria dar.
Deu em bagunça.
& na franja emo do mal.
Acontece que uma das tramas principais do filme é sobre a influência negativa que o uniforme preto (uma forma de vida alienígena) vai tendo sobre Peter. Ele fica mais agressivo, violento, convencido, egoísta... & para diferenciar o Peter cdf bondoso meio abobalhado de sempre do Peter maligno, usou-se como recurso visual, além de roupas pretas (dã...), uma franja... porque franja caída sobre um lado da testa é coisa de... você-sabe-o-quê... & como ele chora & chora (& quando pára de chorar, é só para arranjar mais motivos para poder chorar ainda mais), eis que temos... a franja emo do mal.
Bah.
Tremei diante da franja emo do mal.

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Mas não é um filme (ou filmes... tem até uma comédia romântica de erros lá pelo meio...) de todo ruim, é apenas desconjuntando & sem foco, cheio de coisas que não funcionam direito, & enormes forçadas de roteiro...
Estando a audiência disposta a relevar algumas coisas, dá até para gostar de boa parte dele.
Se bem que... quando começa a seqüência final, com o Aranha aparecendo para salvar da morte certa a (spoiler!) Mary Jane pela trocentésima vez, & posando estrategicamente na frente de uma enooorme bandeira dos EUA, não me restou alternativa além de desistir & torcer para terminar logo, para poder ir para casa assistir os últimos episódios de Ghost in the Shell: Stand Alone Complex 2nd GIG.

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Agora, algo que é ótimo, & melhor do que qualquer efeito especial, qualquer vilão ou qualquer outra coisa do filme: J. Jonah Jameson.
Sou fã dele.
Melhor coisa do filme. Disparado.
Aparece pouco, mas quando aparece o resto desaparece.
A cena dos comprimidos é clássica desde já.
Grande J.J.J.
Alguém devia fazer J. JONAH JAMESON: THE MOVIE.
Eu iria na pré-estréia.



Espírito da Escada

Espírito da Escada

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