Eu lembro do Odyssey... Humm. Chutlhu says... Baka Shinji Oh my... Enigmas do macaco se7e




sábado, julho 22, 2006
 
Estão afogando a dama

Humm, olha só, não sabia...
Fui pegar alguns dos links para o post anterior, o que obrigatoriamente me fez passar pelo blog da Kiernan. & então vejo o mais recente post dela, no qual ela comenta sobre a estréia do novo filme do M. Night Shyamalan, Lady in the Water. Não fazia idéia de que o filme estava estreando nos EUA agora.
A Kiernan adorou o filme, mas, crom, as críticas que acabei de ler... Verdadeiro ódio contra o filme, o que está listado no Rotten Tomatoes. Acho que nunca vi tanta crítica furiosamente negativa contra um filme antes. Já vi notas piores por lá, bem piores, mas não acompanhadas por textos tão, não sei, incisivos. É como se os críticos estivessem se vingando porque o Shyamalan chamou as mães deles disto ou daquilo...
Confesso que não gostei de Sinais, & vi Sexto Sentido já sabendo do segredo do filme, porque alguém me contou (mas gostei do filme assim mesmo), mas Corpo Fechado & A Vila são ótimos, adoro ambos.
& ambos também foram severamente criticados.
Logo, é de se esperar que Lady in the Water não seja o desastre que esse pessoal está dizendo que é...
Bem, de qualquer forma, não tenho ido mais ao cinema.
Mas esse eu quero ir ver.


 
Todo o sentido ególatra do mundo

Na última quinta, dia 20, completou-se o meu primeiro ano de apartamento.
20 de 7, muito apropriado.
No dia anterior, 19, & dando prosseguimento às pequenas & localizadas reformas que estão sendo feitas atualmente no prédio onde resido, trocou-se a porta do mesmo. Saiu a velha porta branca, entrou uma nova, preta. Na verdade, mais grade do que porta... Nisso, a chave antiga caducou, & foram distribuídas novas chaves para os condôminos. Por um lado, isso foi uma pena. A velha chave tinha em si o número 77, número dos mais apropriados para figurar na chave que me faz entrar em casa. Já a chave nova não tem nada de muito interessante, & pior, tem cor, um pedaço de plástico vermelho colado nela, que ainda não consegui arrancar fora. Por outro lado, o fato de que esta chave me foi passada no meu 365º dia no apartamento de certa forma pode encerrar em si algum significado, como se algo dissesse que o 77 da chave anterior não fosse mais necessário.
Talvez.
No último fim de semana comecei a ler Threshold, da Caitlín R. Kiernan, segundo livro que leio dela (o primeiro foi Murder of Angels). Escritora norte-americana muito obscura aqui no Brasil (às vezes acho que sou o único leitor brasileiro que ela tem...), &, bem, meio obscura lá também, diga-se de passagem. Amiga do Neil Gaiman, escreveu The Dreaming, meio que continuação de Sandman, por vários anos, para a Vertigo. Acompanho o blog dela (devidamente linkado ali embaixo) já faz alguns anos. Mas, enfim, o que quero dizer é que comecei a ler esse Threshold, & que tem sido muito bom, aliás, pelo menos até onde o meu inglês consegue ir. &, nessa quinta, dia 20, li o capítulo 7 do livro, chamado “Uroboros”. & isto é outra coisa apropriada: ler um capítulo 7 chamado “Uroboros” em um dia 20 de um mês 7. & some-se a isso o fato de que, 7 dias antes (ou seja, no dia 13), a apresentação do meu TCC fez aniversário de 3 anos, & tenho mais coisas apropriadas, muito apropriadas, para citar. Pois meu TCC, além de ter 77 páginas & 7 capítulos (sendo que o último chama-se, simplesmente, “Sétimo Capítulo”...), também tem, como imagem da capa & da página de rosto, um uróboro. Uma das 7 epígrafes presentes no trabalho é uma definição de uróboro, retirada de um dicionário de simbologia. &, no referido sétimo capítulo, eu cito nominalmente a Caitlín R. Kiernan, embora eu agora não recorde em qual contexto.
Mas, como eu disse, é tudo muito apropriado.
Gosto quando as coisas fazem sentido. Muito sentido. Todo o sentido do mundo.
Mesmo que só fazem para mim.

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sábado, julho 15, 2006
 
Um conto felino de Lovecraft

A Thiane colocou um conto do Lovecraft no seu blog, “Os Gatos de Ulthar”.
Ainda não li todo o Lovecraft que gostaria, & este em particular eu não conhecia.
Fez-me lembrar de um conto, também felino, do Neil Gaiman, que está no Fumaça & Espelhos. Mas como meu exemplar está emprestado no momento, fica para outro momento colocá-lo (um trecho que fosse) aqui.

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Fugitivos

Nico MinoruLi hoje à tarde o segundo volume de Fugitivos (Runaways), história em quadrinhos pela qual não dava grande coisa. Nem cheguei a ver o primeiro volume nas bancas. Mas, mesmo pegando a coisa pela metade, devo dizer que é muito, muito melhor do que podia esperar. Bom mesmo. Excelentes diálogos, excelente arte, a narrativa flui que é uma beleza, os personagens são todos ótimos, as interações entre eles também, & por aí vai.
Como é hq da Marvel, inevitavelmente têm alguns super-heróis no meio, mas a premissa é muito bem executada, & tudo funciona: em Los Angeles, seis adolescentes (bem, uma ainda é pré) descobrem por acidente que seus pais são supervilões querendo dominar (ou mesmo destruir) o mundo. & eles decidem impedir, mas como os pais tomam conhecimento da descoberta dos filhos, estes fogem (daí o título...), enquanto tentam encontrar um jeito de resolver a situação. &, como os pais são criminosos, viajantes do tempo, alienígenas, mutantes, feiticeiros das trevas & gênios científicos, os filhos também não ficam muito atrás em recursos (que não incluem colantes coloridos, felizmente...).
Belo trabalho de conflito de gerações, aqui.
Para mim, Brian K. Vaughan consolidou-se como bom escritor, depois desta. Já havia gostado muito do seu Ex-Machina, ano passado, & lendo Fugitivos deu para notar que ele não é do tipo que só acerta o alvo uma vez.
& a Nico Minoru aí da imagem é uma graça. Filha dos tais feiticeiros das trevas, ela tem um cajado mágico dentro do seu corpo, que ela só consegue invocar para fora quando sangra. Logo, ela sempre acaba se cortando, para poder usar a magia (& nisso temos uma clara referência à auto-mutilação juvenil; meio óbvio, ainda mais ela sendo um pouco gótica & tal, mas funciona bem no contexto).

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Machen entendeu o espírito da coisa

Do conto “O Idealista”, de Arthur Machen:
Atravessou a correria e a torrente do Strand, a maré cheia de uma tarde de sábado, ainda refletindo sobre o ultraje e elaborando uma frase mordaz para uso futuro, acumulando palavras que fariam Beever estremecer. Estava perfeitamente ciente de que jamais pronunciaria uma dessas frases cortantes, mas a pretensão o acalmava, e começou a se recordar de outras coisas.

MACHEN, Arthur. O Terror seguido de Ornamentos em Jade. São Paulo: Iluminuras, 2002. p. 118.

Machen entendeu o espírito da coisa, é claro.
O espírito da escada é bem por aí mesmo.


 
Machen

No último sábado adquiri um livro que queria desde 2002 ou 2003: O Terror, de Arthur Machen.
Muito pouco conhecido no Brasil, o inglês Machen foi contemporâneo de Oscar Wilde, Robert Louis Stevenson, conheceu pessoas curiosas com Aleister Crowley, & foi lido & comentado por Lovecraft & Borges.
Jogando todos esses nomes, fica meio evidente que a obra de Machen envereda pelos caminhos do sobrenatural & do fantástico, & um titulo como “O Terror” apenas reforça isso. Mas a produção dele não se limitava ao gênero fantástico, de acordo com o ótimo estudo biográfico que fecha a edição da Iluminuras, que consiste, inclusive, de dois trabalhos diferentes & publicados originalmente em separado: uma pequena novela que dá o título ao livro (& que não li ainda, mas que parece fazer jus ao seu nome) & Ornamentos em Jade, uma série de pequenos contos (não mais de quatro páginas cada um), que têm em comum uma certa qualidade bucólica & contemplativa, que, segundo o referido estudo biográfico, são características marcantes de Machen. Praticamente todos eles baseiam-se nas impressões de um personagem acerca da natureza & de suas belezas. Uma espécie de esteticismo do natural & do rural, com constantes & multicoloridos bosques aparecendo como cenários (& motivos) dos devaneios descritos.
Gostei particularmente do trecho a seguir, do conto “Os Turanianos”, sobre uma menina que encontra um grupo de ciganos em um dos citados bosques. Gosto desta parte porque ela me soa, humm, familiar, de certa forma:
A mãe, que era bastante bondosa e virtuosa, às vezes costumava conversar com ela sobre os males do “exagero”, sobre a necessidade de evitar a expressão impetuosa de frases, palavras de uma energia demasiado feroz. Ela se lembrava de que, poucos dias antes, correra para dentro de casa chamando a mãe para ver uma rosa no jardim que “ardia como uma chama”. A mãe lhe dissera que a rosa era muito bonita e, um pouco mais tarde, aludira a suas dúvidas quanto à sabedoria de “tais expressões muito fortes”.
— Eu sei, minha querida Mary — ela dissera —, que, no seu caso, não é afetação. Você realmente sente o que diz, não sente? Sim. Mas é bom sentir isso? Você acha, inclusive, que está certo?

MACHEN, Arthur. O Terror seguido de Ornamentos em Jade. São Paulo: Iluminuras, 2002. p. 113.

Por fim, digo que tomei contato (provavelmente) com Arthur Machen pela primeira vez ao ler Snakes & Ladders, de Alan Moore & Eddie Campbell, transcrição para papel de uma performance que Moore fez muitos anos atrás, para uma sociedade ocultista (Aurora Dourada), da qual Machen chegou a fazer parte (& onde encontrou Crowley, entre outros). Em Snakes & Ladders, Moore usa Arthur Machen, sua vida & algumas de suas obras & conceitos (além de várias outras pessoas & eventos) para falar sobre vida, morte, amor, perda, magia, criatividade, imaginação & muitas coisas mais. Leitura das mais interessantes.


segunda-feira, julho 10, 2006
 
Um aniversário de três anos

É o que faz hoje o meu sobretudo preto.
Três anos.
Lembro-me bem.
Foi uma quinta-feira de 2003.
Fazia frio
Foi um dia estranho.
Especial, até.
O primeiro sobretudo preto a gente nunca esquece.


sábado, julho 08, 2006
 
Esquerdo pela metade

Aqui.
Músicas do vindouro primeiro disco da Monodia, banda de Porto Alegre. Junto com Deus & o Diabo, são as que eu gosto daqui da cidade.
Música altamente melancólica, a da Monodia.
Só tenho que procurar meus dados de usuário para fazer login no site da Trama, & então baixar o que ainda não tenho. Mas já (olha o maldito já aqui!!) posso dizer que “Houdini” é curta, rápida, boa & grudenta (a guitarra se infiltra nos cérebros desavisados & fica ali depois da audição, cuidado; pelo menos, foi o que aconteceu com o meu), enquanto que “Só” é lenta, triste & bonita.


 
Já isso, já aquilo

Eu escrevo muito “já”.
Fico irritado com essa minha mania de uso indiscriminado do “já”.
Só no post anterior há quatro (& num mesmo parágrafo...) dos malditos “já”.
& olha que eu realmente tento me controlar para não exagerar no “já”.
Mas nem adianta essa tentativa (obviamente fracassada) de controlar o uso do “já”.
Pois, no fim das contas, o monossílabo maldito do inferno vence “já”.
É melhor mesmo eu desistir, & desistir “já”.
& por aí vai...


 
Er... (quê?)

...acho que aquele constrangedor (nah, nem tanto) momento de achar que eu tenho que escrever alguma coisa aqui (enquanto que na verdade eu não tenho, não...) chegou, pois é sábado (& daí? sei lá...).
Bem, já estou mexendo no WordPress desde o início de junho, mas devido à falta de tempo ainda não consegui fazer (ou entender...) tudo o que eu quero por lá. Entretando, já vi que este meu Espírito da Escada inútil vai continuar por aqui mesmo, que é onde eu gosto que ele fique. Mas como fazer blogs é sempre fácil (fazer é fácil, deixar os malditos como se quer é que é problemático), já fiz uns dois com WordPress, dos quais apenas este aqui já está devidamente operacional.
O que significa que o termo “ergo proxy” não vai aparecer por aqui tão cedo de novo, creio eu (ou talvez sim, tanto faz também).


sábado, julho 01, 2006
 
Jesus é um zumbi

braaaaaaains...Estou para fazer este post, cheio de inquestionáveis verdades, desde sei lá quando.
Sempre esqueço.
Mas hoje lembrei, motivado por um infindável tédio & minha típica incapacidade de fazer qualquer coisa remotamente produtiva.
Logo, resta ponderar sobre os grandes assuntos da existência humana.
Como zumbis.
Ou, mais especificamente, um zumbi, que, infelizmente, raramente assume-se como tal, ou mesmo é visto como ele real & indubitavelmente é.
Pois Jesus é um zumbi.
Sim, sim, ele é, & isso faz todo o sentido do mundo, & as evidências que abaixo apresento não apenas são lógicas, como também são irrefutáveis:

- o sujeito morreu, mas pouco tempo depois ele apareceu andando por aí, como qualquer zumbi que se preza;
- várias pessoas, na medida em que tinham entrado em contato com o zumbi em questão, foram zumbificadas, como se seus cérebros tivessem sido devorados &, no lugar, tivesse ficado apenas uma balbuciante & obediante cegueira à sua natureza zumbi;
- essas pessoas zumbificadas também passaram a querer devorar o cérebro das outras pessoas, mostrando assim o característico aspecto virótico dos zumbis, que aumentam de número rapidamente, & parecem ter nesta multiplicação uma espécie de objetivo;
- zumbis normalmente existem dentro de histórias implausíveis & fora da realidade, com fortes apelos dramáticos ao sobrenatural;
- como em qualquer história de zumbi de respeito, na do zumbi nazareno não faltou a boa & velha ultraviolência, sempre um ingrediente necessário para agradar o gosto popular.

& creio que poderia citar outras provas de igual qualidade, mas tenho certeza de que meu ponto foi vitoriosamente demonstrado, logo encerro por aqui a minha bem-sucedida elencação.
Pois Jesus é um zumbi, & ele quer cééérebros.

(&, pensando bem, tenho certeza de que já escrevi tudo isso antes, neste ou então em algum outro blog, mas tenho preguiça demais para verificar, logo azar...)


 
Amigo prestativo

Conversa entre duas pessoas, conhecidas minhas, na qual sou, imagino eu, humm, sutilmente citado (nicknames foram alterados, por questões de privacidade alheia...):
RaioDeSolTudoDeBomNoMundo: DIA 29, QUINTA?
AHN?
Cassiano: As notícias voam...o que mais será que o urubú da cara branca te falou????Hehehehe...Urubu da cara bramca...agora eu me superei...
RaioDeSolTudoDeBomNoMundo: Capaz! Não foi o mórbido morpheto quem falou... catei essa informação no orkut da R----- R-------.
Dessa vez o mórbido não foi o difamador da notícia... só dessa vez.
Cassiano: Tá bom!, mas agora o Mórbido Morfeto foi promovido a Urubú da Cabeça-Branca....porque eu quero e acho que tava na hora do nosso esforçado amigo prestativo, ser reconhecido devidamente como merece!

Tsc.
A parte do “esforçado amigo prestativo” é que foi dose.
Fiquei ofendido.



Espírito da Escada

Espírito da Escada

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